terça-feira, 1 de dezembro de 2009


O governador Roberto Requião e o Secretário Especial para Assuntos Estratégicos Nizan Pereira, assinam a Carta do Pacto pela Promoção da Igualdade Racial no Paraná, durante a Escola de Governo.


Encontrei esse texto no meu email, enviaram a pedido da SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico! Li, mas andei e ando sem tempo para publicar aqui as coisinhas bacanas e nem tão bacanas que encontro, mas aqui está: o Senhor Governador do Estado do Paraná (famoso) Requião assinou junto com outras autoridades o pacto do bem, depois da ESTRANHA afirmação de que uma das causas do câncer de mama eram os homossexuais.

"Governo assina pacto pela igualdade racial no Paraná

O Governo do Paraná deu mais um passo em direção à inclusão social das minorias. Nesta terça-feira (24), durante a Escola de Governo, foram assinados o Pacto pela Promoção da Igualdade Racial e as resoluções para constituir grupos de trabalhos e implementar políticas públicas voltadas ao atendimento da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná.

“O governo trabalha com política pública voltada aos que realmente precisam do governo e com movimentos sociais, que estão junto conosco, elaborando e fiscalizando a aplicação dessas políticas inclusivas”, afirmou Nizan Pereira, secretário especial de Assuntos Estratégicos. “Temos que romper com o senso comum e fazer com que a minoria da população possa ser representada e beneficiada com ações do Governo.”

O pacto pela igualdade racial é uma iniciativa das organizações e movimentos sociais afro-descendentes, junto às secretarias de Educação, de Assuntos Estratégicos, entidades e representantes da sociedade civil organizada, a fim de tratar de reivindicações importantes para a população negra no estado. “Este pacto se inspira e é elaborado em conjunto com a sociedade organizada. Ele vai circular por todo o estado e a gente sabe que vai servir como exemplo para o resto do País”, afirmou Nizan.

“O governo já vem trabalhando com as nossas comunidades há algum tempo, e temos recebido essas políticas públicas, mas não estava garantida a continuidade desses projetos. Agora, com a assinatura do documento pelo governador, está garantido que elas não vão parar”, disse Antônio Carlos Andrade, presidente da Federação de Quilombolas do Paraná.

Além do governador Roberto Requião, assinaram o pacto os secretários de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari; da Justiça e Cidadania, Jair Ramos Braga; do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues; do Trabalho e Promoção Social, Nelson Garcia; da Saúde, Gilberto Martin; da Agricultura e Abastecimento, Valter Bianchini; os presidentes do Conselho Estadual de Educação, Romeu Gomes de Miranda; da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Cláudio Aparecido da Silva; o coordenador do Grupo de Trabalho Clóvis Moura, Glauco Souza Lobo; o diretor-geral da Secretaria de Educação, Ricardo Bezerra; e o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli.

LGBT – O documento com as resoluções para a implementação das políticas públicas voltadas ao atendimento da comunidade LGBT também foi assinado durante a Escola de Governo. De acordo com Nizan, o Estado patrocinou a Conferência Estadual LGBT, no final do ano passado, onde foram definidas as principais áreas de atuação. “Queremos ajudar e atuar nas áreas onde o preconceito é maior”, disse.

Segundo Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), desde 2003, o Governo do Paraná tem uma parceria, principalmente nas áreas de educação, saúde e segurança. “Temos bom acesso com o governo nessa discussão. Com esse trabalho nós vamos conseguir monitorar e avaliar as propostas, principalmente as que se referem à segurança, área que atinge a todos nós”, afirmou Toni.

Assinaram o documento o governador Roberto Requião e representantes da comunidade LGBT no estado.

COMUNIDADES – As comunidades mais tradicionais do estado, como as faxinalenses e dos ribeirinhos, também vão continuar a receber atenção especial do Governo do Estado. “Se juntarmos todas as minorias, de comunidades tradicionais, das pessoas que vivem nas periferias de grandes cidades, das comunidades LGBT e negros nós temos mais de 50% da população. Temos que olhar por elas e fazermos políticas que atendam suas necessidades”, ressaltou o secretário de Assuntos Estratégicos."

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