Ausências, presenças, tentativas, fracassos, dúvidas, erros, acertos, movimento, repouso, acelerado, retrógrado, composto, simples, uno, múltuplo, convexo, côncavo, estreito, largo, comprido, curto, longo, cheio, vazio, saudável, enfermo, átomo, molécula, diversão, cultura, trabalho, profissão, dinehiro, década, século, milênio, livro, arte, música, dança, fotografia, ilustração, cartoon, drogas, sexo, sexualidades, algodão, seda, reta, curva, retorno, um espaço pra tudo!
sábado, 3 de setembro de 2011
NUMA SEMANA QUE OS ESTUDANTES DA UEM DÃO SHOW, PROFESSOR DA UEM E INTEGRANTE DA CVU DÁ "SHOW" TAMBÉM
Na semana em que os estudantes da UEM deram um show de ética e respeito, professor da UEM e integrante da Comissão do Vestibular Unificado (CVU) acaba "soltando o verbo" sobre as professoras Marta Bellini e Angela Caniato no Café Machiatto.
Infelizmente para o professor língua solta, as falas dele e de quem estava com ele foram gravadas... lamentável que este tipo de comentário seja feito por colegas de trabalho na UEM. Se bem que já vi coisas BEM estranhas acontecerem por lá e TODO mundo se calar, em nome da instituição, pra não "sujar" o nome da instituição. Mas, chamar professoras da instituição de safadas e bandidas... ahhh... isso pode!
E agora, UEM?! Quem poderá te ajudar?!!?
sinto vergonha... aliás, há muito tempo sinto vergonha de ser estudante da UEM, pois o modo como os gestores direcionam a verba pública e os processos são quase sempre no "jeitinho"... me orgulhei dos estudantes essa semana, pra voltar a sentir vergonha... VERGONHA, PROFESSORES! VERGONHA! vcs têm?
AGORA, QUERO VER O QUE ACONTECERÁ COM ESTE PROFESSOR QUE OFENDE E AGRIDE AS PROFESSORAS!!!
DO BLOG DA MARTA BELLINI, COM O TÍTULO: "NO BREJO DA MÁ-RINGÁ, LÍNGUA SOLTA..."
"A Marta Bellini é bandida, é safada... palavras ditas agora a tarde por um professor da Universidade Estadual de Maringá no Machiatto, um lugar onde toma-se um bom café na cidade de Maringá. Mas é um lugar pequeno onde a voz desse exaltado professor aliado do reitor da Universidade, professor que trabalha na CVU (seção de vestibular da UEM), foi gravada por minha filha que lá também estava e ouviu (revoltada) a conversa do rapaz com mais três professoras e a filha de uma delas. A conversa:
- a Marta Bellini e a Angela Caniato querem tomar o lugar do reitor da UEM (como fossemos nós as golpitas de plantão, não professor E. A. de T.?).
- são duas bandidas e safadas. A Angela Caniato é uma burguesinha que mora em uma casa de um quarteirão (professor E., que exagero! Isso não é verdade. E se fosse?).
- os alunos são baderneiros e cachaceiros que fumam ... no "meu tempo fumar era cool, era diferente... agora quem fuma ajuda o tráfico".... (oh, my god, será que o professor quer dizer que ele fumou quando era cool? Ele um dia foi cool?)
- os estudantes queriam falar muito na TV Globo...eu não, quando dei entrevista sobre o vestibular, falei tudo direitinho para que a Globo não precisasse editar ..(hum, que professor bonzinho!)... eles não...
Uma das professoras se gabava ao dizer que depois que ela fez cirurgia no joelho os alunos não gostam das aulas dela, que não está dando boas aulas.
A filha de uma das professoras (aluna da UEM) dizia: é os alunos reclamam da fila, mas isso não é nada....
É bem a cara da base aliada da Universidade. É bem feio. É bem da SOBERBA DE BREJO. Precisamos dar mais educação aos educadores. Gabar-se em público e difamar duas professoras que não se aliam ao estado de coisas da administração da universidade é crime. Mas parece que o exaltadinho professor não está nem aí. Enfim, quem muito fala mal dos outros dá bom dia a cavalo. E a internet existe para desmascarar esse tipo de coisa feia. O vídeo com a voz será avaliado e com alto e bom som, poderei mostrar como que é um certo setor da universidade.
P.S. Foi o mesmo professor que disse a um colega do mesmo departamento que eu e as pessoas que estão com processo administrativo fomos responsáveis pela extinção de uma área da capes, a área 46. E disse ainda que foi o reitor que comentou com ele isso. Soberba de brejo."
O DIÁRIO ONLINE: "PROFESSORA DA UEM DIZ TER SIDO XINGADA EM LOCAL PÚBLICO"
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
AO MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO MANUEL GUTIÉRREZ
A TODOS OS ESTUDANTES DA UEM QUE PARTICIPARAM DO MOVIMENTO!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Ocupação da reitoria da UEM

Há exatos SETE dias, o movimento estudantil da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocupou a Reitoria da UEM: Movimento de Ocupação Manuel Gutiérrez Reinoso. As razões, muitas foram as razões (veja abaixo). Foram chamados pela mídia local de "baderneiros (as)". No dia da ocupação, "os (as) baderneiros (as)" reuniram 500 estudantes pra protestarem e ocuparem a reitoria, no dia 25 de agosto, quinta-feira.
Se organizaram com comissões que ficaram responsáveis tanto pela alimentação dos acampados na reitoria quanto pela limpeza e atividades culturais, aulas foram ministradas, palestras e assembléias todos os dias as 17 h 30 min.
Ainda no dia 30/08, o movimento "baderneiro" se reuniu com o reitor, Júlio Santiago Prates Filho, e o Secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Alípio Leal Neto, em Curitiba. Enquanto alguns representantes foram a Curitiba para esta reunião, o movimento reunia dois mil alunos pra caminharem pela Educação Pública.

Hoje, primeiro de setembro, depois de algumas horas de reunião com o Reitor, o movimento de ocupação conseguiu que suas reivindicações fossem aceitas na íntegra. Em assembléia no final da tarde, o movimento decidiu pela desocupação. Entregarão as chaves da reitoria amanhã (02/09), as 8 horas, com uma coletiva para a imprensa!
Vale a pena dar uma olhadinha no blog do Movimento.
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES E DECISÕES ACORDADAS
Reivindicação: CONSTRUÇÃO DE NOVOS BLOCOS E FINALIZAÇÃO DOS BLOCOS JÁ INICIADOS COM QUALIDADE ADEQUADA
Resposta:
- Já estão assegurados recursos para continuidade das obras
Meta é concluir as obras iniciadas
Garantia de recursos para as etapas seguintes da Casa do Estudante
Contra-proposta:
- Garantir o término de três blocos até o fim do ano de 2011.
- Iniciar licitação da segunda fase da Casa do Estudante em março de 2012.
Reivindicação: ABERTURA DE CONCURSOS PARA PROFESSORES EFETIVOS, VIGILANTES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
Resposta:
Compromisso de agilizar e garantir as contratações de servidores
Contra-proposta:
Preenchimento de 75% do total das vagas necessárias para suprir a demanda de professores efetivos na Universidade, conforme necessidade de cada Departamento e curso.
Preenchimento de todas as vagas ociosas relativas ao corpo docente (decorrente de falecimento, aposentadoria ou exoneração) da Universidade.
Nomeação imediata de todos os docentes que já passaram pelo processo seletivo e aguardam convocação.
Contratação de trinta (30) funcionários.
Garantia: compromisso da SETI com estas contratações.
Reivindicação: TRANSFORMAÇÃO DAS BOLSAS TRABALHO EM BOLSAS DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO
Resposta:
-Encaminhar para decisão interna a mudança gradativa à medida que agentes universitários serão contratados
Bolsa-Trabalho a ser concedida com base em indicadores sociais dos estudantes e plano de atividades acadêmicas.
Contra-proposta:
Transformar 100 (cem) bolsas-trabalho em bolsas-pesquisa até junho de 2012.
A partir do ano que vem, organizar toda a seleção dos bolsistas através de um processo de seleção que leve em consideração a condição sócio-econômica dos mesmos.
Reivindicação: REDUÇÃO DO PREÇO PRATICADO PELAS COPIADORAS DENTRO DO CAMPUS SEDE E DOS CAMPI REGIONAIS PARA R$ 0,07 A FOLHA COPIADA
Resposta:
- SETI informa que o Governo do Estado está vendo a possibilidade de fazer nova licitação geral para copiadoras; se for conveniente, as Universidades poderão se utilizar
Matéria encaminhada ao CAD, para deliberação
Contra-proposta:
- Que o reitor garanta, através de ato executivo, o preço de R$0,07 por cópia ou marque uma reunião do CAD que se comprometa a defender esta reivindicação.
Reivindicação: GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO E TRANSPORTE EM SAÍDAS DE CAMPO, CONGRESSOS E VISITAS TÉCNICAS
Resposta:
Secretário comunicou a liberação de ônibus novo para o Câmpus-Sede e gradativa dotação de ônibus para os demais campi da UEM.]
Contra-proposta:
- Manter a liberação do ônibus até o fim deste ano e que até o final de 2012 sejam lotados os ônibus nas extensões.
Reivindicaçâo: MANUTENÇÃO E AUMENTO DO NÚMERO DE BEBEDOUROS E LIXEIRAS
Resposta:
-Sendo providenciados
Contra-proposta:
- Se comprometer com o prazo estabelecido até o fim deste ano (2011).
GARANTIA DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA SEGUNDO A NECESSIDADE DE CADA CURSO, MOBILIÁRIO ADEQUADO EM TODOS OS BLOCOS PARA ASSEGURAR A QUALIDADE DOS CURSOS E E A SAÚDE DOS ESTUDANTES E PROFESSORES
Criar um programa, na SETI, de apoio aos cursos de graduação, mediante diagnóstico e demanda apresentados pelos Pró-Reitores de Ensino das Universidades
Contra-proposta:
Que o programa da SETI contemple representação estudantil. Propomos que o número de representantes discentes por Universidade seja de 2 (dois).
Garantia da SETI.
Reivindicação: CONSTRUÇÃO DA CONCHA ACÚSTICA E OUTROS ESPAÇOS DE VIVÊNCIA PARA A COMUNIDADE ACADÊMICA, NO CAMPUS SEDE E NOS CAMPI REGIONAIS
Resposta:
- Foi feita licitação, houve divergências: o palco é pequeno para eventos de maior porte
Combinado que serão ouvidos setores interessados, visando à elaboração de novo projeto, se for o caso
Contra-proposta:
Que a reitoria se comprometa com um prazo para o início da licitação da obra. Sugerimos que seja até maio de 2012.
Reivindicação: FIM DE TODAS AS TAXAS, INCLUSIVE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU
Resposta:
Criar grupo de trabalho, com a participação de estudantes, para encaminhamento da matéria ao CAD
Contra-proposta:
Que a reitoria demonstre uma proposta de isentar os alunos que provem que não podem pagar de todas as taxas da Instituição.
Que seja feita uma proposta ao CAD para a progressiva extinção das taxas.
Reivindicação: AQUISIÇÃO DE MAIS LIVROS PARA AS BIBLIOTECAS DE ACORDO COM A NECESSIDADE DOS CURSOS NO CAMPUS SEDE E NOS CAMPI REGIONAIS
Resposta:
- De acordo
A SETI, juntamente com a Reitoria, viabilizará recursos, para o atendimento
Contra-proposta:
- Que a reivindicação seja atendida até o início do ano letivo de 2012.
MAIS VERBAS PARA A LICITAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA SEGUNDA E TERCEIRA ETAPAS DA CASA DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO
- Já informado anteriormente
Reivindicação: CONTRATAÇÃO DE SEIS FUNCIONÁRIOS PARA O RESTAURANTE UNIVESITÁRIO E A OPÇÃO DE ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA TODOS OS DIAS
-Resposta:
Ofício 557/2011 GRE: garantia de encaminhamento, pela SETI
Contra-proposta:
- Garantia de um complemento alimentar vegetariano para todos os alunos, todos os dias da semana.
Reivindicação: BOLSA DE AUXILIO INCLUSÃO PARA TODOS OS ESTUDANTES QUE NECESSITEM DE SUBSÍDIO DE ACORDO COM SUA RENDA, ASSEGURANDO TODAS AS REFEIÇÕES NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO, BEM COMO O SUBSÍDIO DE QUINHENTAS CÓPIAS E DUZENTAS E CINQUENTA IMPRESSÕES MENSAIS
Resposta:
Estas reivindicações constam da proposta de Assistência Estudantil que a SETI e as IEES estão propondo ao Governo Federal
Contra-proposta:
Criação imediata de 15 (quinze) vagas deste auxílio aos estudantes que atualmente trabalham no Restaurante Universitário.
Ampliação de 50 (cinqüenta) vagas a partir do início do ano de 2012.
Criação de 15 (quinze) vagas para os campi regionais, assim que entre em vigor o programa de alimentação subsidiada.
Reivindicação: CONSTRUÇÃO DO RU-2 E RU NOS CAMPI REGIONAIS
Resposta:
- Ampliação do RU para 2012
Adequação de espaço físico nos Campus Regionais, com a viabilização da alimentação, por meio de edital de licitação.
Contra-proposta:
Licitação para a obra de ampliação do Restaurante Universitário até o início de 2012.
Realização imediata da licitação nas extensões e conclusão das obras de construção do R.U. nas extensões até o fim de 2013.
Imediato início da elaboração do projeto do R.U. II, com previsão de conclusão das obras até o fim de 2013.
Reivindicação: REVERSÃO DO CORTE DE VERBAS! 10% DO PIB PRA EDUCAÇÃO DE FORMA IMEDIATA E VIS AMPLIAÇÃO DA TRIBUTAÇÃO SOBRE AS GRANDES FORTUNAS, POR UM PLANO ESTUDANTIL DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL COM RUBRICA ESPECÍFICA DE 400 MILHÕES DE REAIS
Resposta:
- Foi aprovada uma emenda no início do ano para suprir os 38% da Universidade, via remanejamento. (Nota do Movimento M.G.: esta verba muito dificilmente virá apenas com essa emenda, por isso fizemos a proposta do secretário, junto ao reitor, pedir ao governo federal uma suplementação no orçamento)
Apoio integral à reivindicação, ao Governo Federal, de 10% do PIB para Educação.
Contra-proposta:
Compromisso da SETI com o prazo de novembro de 2011 para o envio da verba cortada do orçamento da Universidade.
Encaminhamento de um ofício da SETI para o MEC até o final de setembro exigindo 10% da destinação do PIB para a educação pública imediatamente, com cópia de recebimento ao DCE-UEM.
Reivindicação: BOLSAS PARA TODOS DO MESTRADO E DOUTORADO
Resposta:
Garantia de ampliação, pela Fundação Araucária, e ampliação, mediante negociação, com a CAPES e CNPq
Contra-proposta: não há.
Reivindicação: AUMENTO DO VALOR DAS BOLSAS
Resposta:
- Mantido o valor da bolsa em R$ 300,00 mensais, conforme resolução do CAD
Estudos visando à possibilidade de aumento de valor
Contra-proposta:
- Apresentar uma proposta de aumento no valor das bolsas na discussão do orçamento do ano que vem, visando equiparar o valor-hora de todas as bolsas tendo por base as bolsas de pesquisa do CNPq.
Reivindicação: INSTALAÇÃO ADEQUADA E RECURSOS PARA OS PÓS-GRADUANDOS DESENVOLVER A PESQUISA
Resposta:
De acordo, mediante editais da Fundação Araucária
Contra-proposta: não tem.
Reivindicação: COTAS DE XEROX E IMPRESSÃO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO
-Resposta:
Matéria a ser encaminhada ao CAD
Contra-proposta:
- Se comprometer com a defesa de um parecer favorável frente ao CAD.
Reivindicação: CRITÉRIOS CLAROS NA SELEÇÃO E NA DISTRIBUIÇÃO DE BOLSAS NA PÓS-GRADUAÇÃO
Resposta:
Regulamento dos programas
Contra-proposta:
- Instituição de uma proposta de cotas sociais para a distribuição de bolsas de mestrado.
Reivindicação: CASA DO ESTUDANTE TAMBÉM PARA O PÓS-GRADUANDO
Resposta:
Alunos da pós-graduação também poderão ter acesso à Casa do Estudante
Contra-proposta: ---
Reivindicação: CENTRO DE TRADUÇÃO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Resposta:
Uso do ILG e estudos junto ao CCH visando à criação de um Centro
Contra-proposta:
Contratação de estagiários do curso de Letras para lecionar no Instituto.
Isenção de taxas e mensalidades para a comunidade acadêmica.
Reivindicação: GARANTIA DE NÃO CRIMINIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO! CONTRA A PRESENÇA DA POLÍCIA NO CAMPUS!
Resposta:
- Segundo o Reitor, a partir do momento em que as negociações, baseadas no diálogo, não surtirem efeito, e a Universidade passar a ter prejuízos, como a perda de recursos, pareceres e soluções que dependam da Reitoria, será preciso uma ação que garanta a reintegração de posse. "Como gestor, sou responsável pelo andamento de todas essas questões, por isso tenho de ter moralidade, ética, eficiência, legalidade e transparência, princípios que regem a administração pública", enfatizou
- Para o Secretário, o diálogo permanente com os representantes das Universidades é fundamental, para que o Governo consiga melhorar, cada vez mais, a Educação, no Estado. Ele se dispôs a receber os estudantes de todas as Universidades, periodicamente, e destacou a ideia de implementar, no Sistema Estadual de Educação, política unificada e de qualidade para todos os níveis de ensino, enfatizando que a participação de todos os estudantes é importante, nesse processo.
Contra-proposta:
- Garantir a não abertura de processos internos ou externos contra qualquer membro da comunidade acadêmica que participou da ocupação da reitoria. Como estudantes, somos responsáveis pelo acompanhamento de todas estas questões, por isso temos de ter moralidade, ética, eficiência, legalidade, transparência e garantia de não criminalização desta luta legítima pela educação pública, luta que é de toda a sociedade.
domingo, 5 de junho de 2011
ESCREVA LOLA ESCREVA!

LAMENTAVELMENTE AQUELES QUE DEFENDEM O DIREITO DE LIVRE EXPRESSÃO, NO BRASIL, SÃO EXATAMENTE AQUELES QUE VÃO CONTRA ESSE DIREITO QUANDO RECEBEM CRÍTICAS! NESSE CASO, A PESSOA QUE CRITICOU CALUNIOU, INJURIOU E DIFAMOU O OUTRO! VOCÊ PODE CRITICAR, DESDE QUE VOCÊ DÊ RISADA NO FINAL QUE TRADUZA A SEGUINTE IDEIA: "É SÓ HUMOR, É SÓ UMA PIADA!"
AHHHH QUE MUNDO HIPÓCRITA E SEM SENTIDO!
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAAHHAHAAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHA... (estou falando sério!)
EXTRAÍDO DO BLOG DA LOLA: ESCREVA LOLA ESCREVA
EXTA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2011
TAS ACHA QUE ME PROCESSAR É ASSUNTO PESSOAL
Acabei de ser informada via Twitter de uma matéria no Comunique-se: 1o Caderno, com o título “Polêmica entre Marcelo Tas e blogueira: apresentador não nega processo contra professora”. A matéria de Anderson Scardoelli, que estranhamente não me contatou para ouvir o meu lado (embora utilize meus posts para resumir o que falei), faz um resumo do que aconteceu. É a primeira vez, que eu saiba, que Tas se pronuncia sobre o assunto. E sua posição é que isso não é notícia. Pra mim é. Afinal, eu que fui ameaçada com um processo!
Bom, considero uma contradição que ele se diga prejudicado, pois, ao mesmo tempo em que está “chateado”, também se vangloria de ter aumentado seu número de seguidores no Twitter. Ele fala disso na matéria, e num tweet de ontem:Mas o que fico pasma mesmo é como ele acha que falar de uma ameça de processo contra quem quer que seja não é notícia, é um assunto pessoal. Quando ele é vítima de ameaças contra sua liberdade de expressão, aí sim é notícia, né? Mas quando é alguém que ele quer calar, então é particular. Tas tem uma maneira peculiar de encarar a liberdade de expressão: para defendê-la em seu favor ele faz em público; para ameaçar, ele faz em privado.
Considero essa uma atitude hipócrita. Por que @s leitor@s e espectador@s de um dos arautos da liberdade de expressão não têm o direito de saber quando ele ameaça uma blogueira com um processo?
E sim, considero que ameaçar alguém com um processo, embora seja um direito legítimo, é uma tentativa de coerção e de intimidação. E das mais usadas. Não estamos falando de uma pessoa processando outra. Estamos falando de uma pessoa com toda uma máquina de advogados processando outra. Que não fez nada além de manifestar sua opinião sobre o programa (porque, como já disse, apenas o citei uma vez no post). As palavras de Tas no email me soaram como uma mostra de arrogância, um exemplo de “você sabe com quem está falando?”. Foram essas:
“Você vai aprender através de um processo por calúnia e difamação a ser mais responsável com o que publica, esta troca de e-mails documenta a minha tentativa de dialogo com voce antes de tomar o caminho da Justiça”.
Que fique claro: Tás não está sendo reprovado (se é que está) pela opinião pública pelas asneiras ditas no CQC 3.0, apesar do apresentador querer se desvencilhar do programa, quando lhe convém. Meu texto criticando a misoginia explícita que o CQC mostrou contra a anatomia feminina ficaria restrito ao meu círculo de leitor@s (que não é tão pequeno, com as 150 mil pageviews por mês do meu blog), mas que nem de longe se compara à audiência de um programa de TV. Certamente as mães ativistas que participarão dos próximos mamaços (veja aqui a agenda) se lembrariam do que os integrantes do CQC acham delas, que ousam amamentar em público. Não necessariamente por causa do meu blog, mas porque a maior parte das mães que viu o programa (veja aqui) sentiu-se muito ofendida. E esse argumento de “é só humor, é só uma piada” é tão leviano, não? Quer dizer que se eu dissesse tudo o que disse do CQC e incluísse no final um “Ha ha, não levem tão a sério, vão ver a vida lá fora, eu só estava brincando” eu não seria ameaçada de processo? Quem fala essas besteiras de "é só uma piada, é só um filme, é só um livro" nunca ouviu falar de toda uma área de pesquisa chamada Análise do Discurso.
O jeito como o CQC tratou da amamentação em público revoltou muita gente, eu inclusa, mas o que realmente mobilizou a rede, em sua maioria contra o Tas (eu acho, não tenho os números das pesquisas em mãos), não foi isso — até porque, para muitos que viram o vídeo, ele não entrou nas brincadeiras de Rafinha e Luque para ofender as mães e seus corpos. O que revoltou o pessoal foi ele ter me ameaçado de processo. Não é muito difícil de entender. E por que isso é polêmico? Porque a ameaça partiu do Tas, que geralmente é associado a movimentos pró-liberdade de expressão. Só que as pessoas não são bobas: elas enxergam a contradição aí, os dois pesos, duas medidas. Acho que até os espectadores do CQC são capazes de ver essa contradição.
Reitero que da minha parte, sou 100% a favor da liberdade de expressão. Nunca processei ninguém, nunca ameacei alguém de processo, nunca quis censurar ninguém. E meu blog está sempre aberto para ouvir “o outro lado”, através de guest posts ou de comentários. E, embora eu seja uma só mulher, sem programa de TV, com um emprego de professora que nada tem a ver com meu blog, sei que conto com o apoio de milhares de pessoas cansadas da arrogância das celebridades e do velho e autoritário “Você vai aprender através de um processo”. Esta luta não é só minha.
P.S.: Pra quem acha que estou tentando me promover com este caso, aviso que desde janeiro de 2008 escrevo diariamente neste blog. São 2195 posts, 1.7 milhão de visitas, 2.9 mi de pageviews, que renderam 53 mil comentários de leitor@s inteligentes, divertid@s, que sabem se expressar (ao contrário, e digo isso com pesar, do que parece ser o público-alvo do CQC). Um dos meus principais assuntos no blog é crítica da mídia. Realizo, aliás, um curso de extensão aberto à comunidade sobre este tema. O blog é o único espaço que tenho para me manifestar. E vou usá-lo para informar às leitor@s de cada passo do tal processo. Isso, sim, é acesso à informação. É liberdade de expressão. Porque eu não considero esse um assunto privado.
POSTED BY LOLA ARONOVICH AT 16:09
LABELS: CENSURA, LIVING LA VIDA LOLA, MÍDIA
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Professora doutora da UEM denuncia Programa de Pós-Graduação
EXTRAÍDO DO BLOG DO FÁBIO CAMPANA!
Professora doutora da UEM denuncia Programa de Pós-Graduação
Marta Bellini cansou. A professora e doutora resolveu publicar um manifesto sobre o Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá e o anunciou dessa forma:
“Fiquei meses sem poder falar nada. Sei das consequências políticas institucionais da publicação desse manifesto. Mas, como estou indo, hoje à tarde, retirar um pequeno tumor da pele, para biópsia, nada mais me abala mais do que ando abalada. Não tenho pretensões a cargo, nem por voto, nem por indicação. Aliás, chega! Quero dar aulas. Boas aulas. Estudar, IKIRU, Jasmim, Gelsomina. Assim, se eu me prejudicar que eu me foda. E se um câncer me comer que seja o biológico, não o da ausência de liberdade. BASTA! Prefiro a punição explícita do que a implícita. Prefiro morrer do que viver sufocada!”
O manifesto sobre quem é quem na história sobre o Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá está no Leia Mais. Denúncia cabeluda.
Manifesto: quem é quem na história sobre Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá
Caros colegas do PCM e outros setores da UEM,
Depois de quarenta anos de ditadura, de 25 anos lecionando na Universidade Estadual de Maringá, os acontecimentos de 2010 e 2011 acerca do PCM, nos levaram a viver, eu e meus colegas, uma situação de ditadura militar sem por nem tirar. Só que não estamos submetidos aos instrumentos de tortura como choques elétricos no corpo, nos órgãos genitais, aos costumeiros afogamentos e pauladas literais. Esses foram substituídos pela silenciosidade administrativa, pelo escárnio, pela indiferença, pelo desrespeito. Pauladas simbólicas. Choques simbólicos. ESCÁRNIO PURO!
O professor Valdeni Soliano Franco, coordenador do PCM, teve que tolerar a desgraça maior a que um intelectual de seu porte assistiu: suspensão por 30 dias em março de 2011, mediante um documento que caiu em seu nariz sem sequer ter sido avisado da medida prevista em Resolução N. 557/2000-CAD. O interventor, Pró-reitor da PPG, sequer conversou conosco, professores que estávamos dando aulas. Não o vi no PCM. Nada nos perguntou, ou seja, anos, nada perguntou aos docentes que estavam trabalhando no PCM. Não nos deu segurança profissional ou moral. Descaso com os docentes que, nesse ano de 2011, estão dando aulas e orientando e publicando.
Enquanto um grupo de professores trabalhava, outro grupo de sete professoras fazia lock out. Explicando: expressão inglesa para greve por determinação do empregador, que, visando exercer pressões sobre os trabalhadores, utiliza do seu poder para frustrar negociação coletiva ou dificultar o atendimento das reivindicações coletivas.
Nada se compara a isso. Atendeu-se o grupo que fez lock out. O que queria o grupo? Impor a volta de um professor, desligado do Programa de Pós pelo conselho, por falta administrativa. O documento das professoras pedia ao reitor da UEM sindicância para os professores Luzia Marta Bellini e Valdeni Soliani Franco que, eufemisticamente, foi chamado sindicância para o PCM nos anos de 2009 e 2010, quando fui coordenadora e depois o professor Valdeni Soliani Franco.
Para quê essa sindicância? Por que nós éramos, segundo as professoras do lock out, “comandantes” do PCM e elas, as “comandadas”, de acordo com o documento que estas depositaram no setor jurídico da Reitoria da Universidade. MAS, as professoras “comandadas”, para serem atendidas pela Reitoria e Pró-reitoria de Pesquisa da UEM, deixaram de dar aulas e orientar por seis meses. Os “comandantes” levaram a pós-graduação sozinhos. Sozinhos, mas levando o PCM pela força intelectual, pela motivação moral, pela delicadeza com os alunos, pela esperança da boa formação e pela responsabilidade com o ensino e pesquisa. E, nós, é que somos os “comandantes”! Não seria melhor, nos chamar de otários?
Felizmente, a comissão de sindicância terminou no prazo legal, dentro dos trâmites legais e indiciou dez professores. Creio que, inclusive que eu e ao professor Valdeni fomos indiciados. Mas, se temos dez, então, há mais docentes da Universidade indiciados. Estamos à espera do relatório da comissão. Exigimos transparência desse relatório.
Os professores “comandantes” continuaram a trabalhar. Deram aulas, atenderam grupos de pesquisa, ajudaram alunos a escrever relatórios e artigos para eventos do segundo semestre de 2011, e mais: suportaram o silêncio da PPG, de seu Pró-reitor e de seu Diretor de Pesquisa como cordeiros. Pois bem: esses cordeiros estão sendo imolados. Depois de terem trabalhado quietos, uma comissão da CAPES vem à UEM/PPG, na surdina da semana – aqui, também, é bom que se diga, que a coordenação do PCM não foi avisada do dia em que esta viria à UEM, de sua composição. Nesse dia, as dez e meia horas da sexta-feira, dia 06/05/2011, saindo de uma banca de apresentação de projetos do Colóquio do PCM, o coordenador do PCM, professor Valdeni Soliani Franco, é chamado pela Pró-reitoria para ter conhecimento de que o relato sobre o credenciamento dos professores ficaria pronto naquele dia.
Foi o último que soube da vinda dos relatores na hierarquia administrativa da UEM. Nós, professores “comandantes” tivemos conhecimento do relatório da comissão enviada pela Capes na terça-feira a tarde quando íamos dar aulas. Na sala de aula, da terça-feira, as orientandas das professoras “comandadas” já conheciam o conteúdo do relatório sem antes terem ido conversar com o coordenador do PCM, professor Valdeni Soliani Franco. O Comandante Valdeni seria um fantoche? Não! Digo. Foi um professor decente; atendeu aos pedidos da administração da Universidade e, mesmo assim, ficou como um enfeite na administração do PCM. Democracia? Conselho coletivo? O que é isso?
A administração da PPG e da reitoria, e do Centro de Ciências Exatas, desde 2010, quando eu, como coordenadora do PCM enviei documentos do PCM para análise e parecer dos problemas desse pós, fez o que não se comete: guardou os documentos.
A omissão do Diretor de Pesquisa, PPG, da UEM foi escandalosa do meu ponto de vista. A omissão começou com o ex – pró-reitor. Recebeu os documentos e o pôs na gaveta porque eu não havia enviado por protocolo. Ponto de exclamação aqui. ! O atual pró-reitor chamou, informalmente, a aluna Marlova Caldatto, de doutorado do PCM, para perguntar, em sua sala, a sós, como estava o programa. Ora, que ética temos aqui. Por que o professor Valdeni Soliani Franco foi deixado às moscas pela administração? “Comandante” Valdeni, responda-me, por favor!
O primeiro relatório da CAPES, enviado em março de 2011, com quatro meses de atraso, é outro tema digno de filme de terror na época da ditadura militar no Brasil. Os professores enviados, professores Angotti e Mattedi, estabeleceram uma visita e depoimentos dos professores durante a crise do PCM, anteriormente à sua vinda à UEM. Quando cheguei à PPG para dar meu depoimento, na hora marcada, em 28 de outubro de 2010, esperei cerca de quarenta minutos e saíram da sala do pró-reitor, o diretor do centro em que o pós está lotado, o diretor de pesquisa e o pró-reitor. O Diretor de centro perguntou-me: “está bem, professora Marta?”. Eu disse não. A resposta: “mas se Deus quiser, tudo dará certo”. Esqueci-me de perguntar: “Que Deus e a quem daria certo”. Conversa administrativa com Deus na hierarquia.
Na sala de depoimento da PPG fui submetida a muitas perguntas e levei cinco quilos de documentos. Uma pergunta do Professor Angotti deu-me a certeza de que ele tinha informações anteriores a meu depoimento sobre mim. Perguntou-me o professor: “a senhora trabalhou 15 anos na Pós-Graduação da Ecologia, não? Por que saiu de lá?”
DOIS ERROS DO professor ou de quem lhe deu a “informação”. EU NÃO TRABALHEI 15 ANOS NA ECOLOGIA. Trabalhei doze. EU NÃO SAI DA PÓS EM ECOLOGIA. Aí, o professor Angotti se traiu. Ele, realmente, tinha informações sobre a minha vida profissional. Erradas, é claro. Quem as deu? Perguntei isso a ele por email. Não respondeu. Perguntei ao coordenador da área da Capes, professor Nardi. Ele não respondeu. Perguntei ao Diretor de Pesquisa da UEM. Por fim, depois de perguntar muito, por email e receber a resposta: “se eu fosse a senhora parava de enviar esses emails”, soube, pelo diretor de pesquisa, por email, documento portanto, que a comissão tinha vindo à UEM com todas as informações … da UEM (conforme email documental de 2010).
O relatório chegou em março de 2011. Havia sido prometido pela comissão em trinta dias. Como não vinha o relatório foi solicitado pelo pró-reitor atual. Chegou um relatório “imparcial”. Vejamos a imparcialidade:
- o Professor Angotti é colega próximo do professor desligado do PCM, em pauta na crise do PCM. Colegas de área, inclusive. O professor Angotti trocou emails com o professor desligado do programa sobre um projeto da Capes que seria aprovado para o PCM em 2008/2009.
- o professor Angotti e o professor Mattedi – representantes da Capes – escrevem que não analisaram os documentos, por mim fornecidos, que orientavam – cronologicamente e com dados – os problemas do PCM.
Fizeram um relatório com base subjetiva, bem “adequado” à realidade de quem trabalha com PESQUISA EM ENSINO DE CIÊNCIAS. EMPIRICAMENTE, anotaram suas percepções. Que HUME os tenha em boa conta. E mesmo sabendo dos limites do empirismo, fizeram o relatório.
Frases colhidas ou pérolas coletadas do relatório:
- “a coordenadora estava com os olhos vermelhos”. O que isso quer dizer? Eu estava chorando? Não tinha dormido a noite anterior? Estava com problemas clínicos nos olhos? TODO PESQUISADOR precisa fazer inferências com bases mais sólidas. Não fizeram.
- “fomos bem recebidos pela administração da UEM, [...] hotéis bons, almoços … inclusive o reitor nos levou de carro [...]. O que falar quer dizer? Os administradores da UEM estavam sendo respeitosos ou submissos à comissão? Vi ambigüidade nessas frases. E quanta cientificidade!
Nos depoimentos não tivemos ATAS, nem gravações, nada dentro de trâmites legalizados. A peça foi montada com base nas sensações, nas percepções, enfim, nos sentidos dos professores da comissão. Nada que o filósofo LOCKE pudesse por defeito. E na era de Einstein. E… na área de CIÊNCIAS! E do ponto de vista jurídico SEM VALOR ALGUM.
Há mais pérolas para mostrar. Termino, ainda, a análise do objetivo relatório.
Agora, em 11 de maio de 2011, depois de um ano e meio, vem mais uma comissão, de colegas do professor desligado do PCM, recredencia-o, PASSANDO POR CIMA, MAIS UMA VEZ DA AUTONOMIA DO PCM, fantochizando o coordenador professor Valdeni Soliani Franco. Além disso, descredencia professores recém chegados no PCM, quatro deles dando disciplinas nas lacunas abandonadas pelas professoras em greve, as “comandadas”. Quanta ética! Professores, em sala de aula, colaborando com o PCM e os alunos para dar disciplinas abandonadas pelas grevistas comandadas, são chamados pelo diretor de pesquisa da PPG/UEM para assinarem um documento dizendo que saiam do pós por vontade própria. Quanto zelo pelos alunos e quanto RESPEITO pelos professores comandantes!
OUSO DIZER: O PCM FOI E ESTÁ SENDO COMANDADO (para usar a metáfora das SETE professoras em lock out) PELA PPG E, QUIÇA, PELA DIRETORIA DO CCE. Nada está sendo permitido àqueles que trabalharam – DENTRO DA LEI E REGRAS INSTITUCIONAIS – no programa de pós-graduação.
E os alunos do PCM?
Estão, disseram alguns, decepcionados com a Universidade Estadual de Maringá. Querem parar o curso, não pela orientação dos professores “comandados”, mas pelo descaso do reitor e dos administradores da PPG em relação ao Curso. Se ficarem aqui, na UEM, nessa lenga-lenga, nesse silêncio, nessa instabilidade administrativa e emocional, não conseguirão, dizem, fazer um bom trabalho de dissertação e tese. Eu não tenho mais ilusões. Não me vejo trabalhando nessas circunstâncias e nem posso jogar-me numa luta em que os outros jogam num campo obscuro. Creio que os alunos devem mesmo procurar suas saídas. Para outras instituições? Não sei.
Sei que, como professora doutora, com mais de dez livros publicados, mais de 30 artigos, mais de 30 orientandos em todos os níveis, dando aulas e pesquisando:
- Não ACATO tanto desrespeito, tanta incerteza e fragilidade na política pública da UEM.
- Não aceito negociar princípios.
- Não aceito o adjetivo de “justiceira” a mim imputado pela ex-vice-diretora do CCE, em reunião de Conselho Interdepartamental, tentando me desqualificar diante dos colegas professores e usando seu poder de vice-diretora.
- Não aceito o substantivo comandante dado pelas sete professoras que fazem lock out , das sete “comandadas” que abandonaram o programa sem avisar o coordenador, que fizeram a política dos coronéis, só se remeteram à PPG e à reitoria passando por cima dos órgãos decisivos do PCM e da UEM.
Por que não foram ao Conselho de Ensino e Extensão? Ou ao Conselho Universitário? Não! Foram procurar o chefe maior da Universidade. Pergunto novamente: democracia? As sete professoras não precisavam ir ao órgão colegiado da pós-graduação, se a desconfiança era tão grande, mas poderiam e podem ir ao Conselho Universitário nos denunciar à voz coletiva maior da Universidade. Não temos nada a temer.
MINHA PROPOSTA FINAL:
TRANSPARÊNCIA! DEMOCRACIA! QUE O CONSELHO UNIVERSITÁRIO – que tem força política pública maior do que o reitor – faça a análise de todos os documentos, de todos os docentes do PCM – e que a política miúda da PPG e de seu Diretor de Pesquisa, seja também revista à luz dos conselheiros da Universidade Estadual de Maringá.
Maringá, 12 de maio de 2011
Professora doutora Luzia Marta Bellini
Quinta-feira, 12 de Maio de 2011 – 12:36 hs. Deixe um comentário.
Professora doutora da UEM denuncia Programa de Pós-Graduação
Marta Bellini cansou. A professora e doutora resolveu publicar um manifesto sobre o Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá e o anunciou dessa forma:
“Fiquei meses sem poder falar nada. Sei das consequências políticas institucionais da publicação desse manifesto. Mas, como estou indo, hoje à tarde, retirar um pequeno tumor da pele, para biópsia, nada mais me abala mais do que ando abalada. Não tenho pretensões a cargo, nem por voto, nem por indicação. Aliás, chega! Quero dar aulas. Boas aulas. Estudar, IKIRU, Jasmim, Gelsomina. Assim, se eu me prejudicar que eu me foda. E se um câncer me comer que seja o biológico, não o da ausência de liberdade. BASTA! Prefiro a punição explícita do que a implícita. Prefiro morrer do que viver sufocada!”
O manifesto sobre quem é quem na história sobre o Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá está no Leia Mais. Denúncia cabeluda.
Manifesto: quem é quem na história sobre Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá
Caros colegas do PCM e outros setores da UEM,
Depois de quarenta anos de ditadura, de 25 anos lecionando na Universidade Estadual de Maringá, os acontecimentos de 2010 e 2011 acerca do PCM, nos levaram a viver, eu e meus colegas, uma situação de ditadura militar sem por nem tirar. Só que não estamos submetidos aos instrumentos de tortura como choques elétricos no corpo, nos órgãos genitais, aos costumeiros afogamentos e pauladas literais. Esses foram substituídos pela silenciosidade administrativa, pelo escárnio, pela indiferença, pelo desrespeito. Pauladas simbólicas. Choques simbólicos. ESCÁRNIO PURO!
O professor Valdeni Soliano Franco, coordenador do PCM, teve que tolerar a desgraça maior a que um intelectual de seu porte assistiu: suspensão por 30 dias em março de 2011, mediante um documento que caiu em seu nariz sem sequer ter sido avisado da medida prevista em Resolução N. 557/2000-CAD. O interventor, Pró-reitor da PPG, sequer conversou conosco, professores que estávamos dando aulas. Não o vi no PCM. Nada nos perguntou, ou seja, anos, nada perguntou aos docentes que estavam trabalhando no PCM. Não nos deu segurança profissional ou moral. Descaso com os docentes que, nesse ano de 2011, estão dando aulas e orientando e publicando.
Enquanto um grupo de professores trabalhava, outro grupo de sete professoras fazia lock out. Explicando: expressão inglesa para greve por determinação do empregador, que, visando exercer pressões sobre os trabalhadores, utiliza do seu poder para frustrar negociação coletiva ou dificultar o atendimento das reivindicações coletivas.
Nada se compara a isso. Atendeu-se o grupo que fez lock out. O que queria o grupo? Impor a volta de um professor, desligado do Programa de Pós pelo conselho, por falta administrativa. O documento das professoras pedia ao reitor da UEM sindicância para os professores Luzia Marta Bellini e Valdeni Soliani Franco que, eufemisticamente, foi chamado sindicância para o PCM nos anos de 2009 e 2010, quando fui coordenadora e depois o professor Valdeni Soliani Franco.
Para quê essa sindicância? Por que nós éramos, segundo as professoras do lock out, “comandantes” do PCM e elas, as “comandadas”, de acordo com o documento que estas depositaram no setor jurídico da Reitoria da Universidade. MAS, as professoras “comandadas”, para serem atendidas pela Reitoria e Pró-reitoria de Pesquisa da UEM, deixaram de dar aulas e orientar por seis meses. Os “comandantes” levaram a pós-graduação sozinhos. Sozinhos, mas levando o PCM pela força intelectual, pela motivação moral, pela delicadeza com os alunos, pela esperança da boa formação e pela responsabilidade com o ensino e pesquisa. E, nós, é que somos os “comandantes”! Não seria melhor, nos chamar de otários?
Felizmente, a comissão de sindicância terminou no prazo legal, dentro dos trâmites legais e indiciou dez professores. Creio que, inclusive que eu e ao professor Valdeni fomos indiciados. Mas, se temos dez, então, há mais docentes da Universidade indiciados. Estamos à espera do relatório da comissão. Exigimos transparência desse relatório.
Os professores “comandantes” continuaram a trabalhar. Deram aulas, atenderam grupos de pesquisa, ajudaram alunos a escrever relatórios e artigos para eventos do segundo semestre de 2011, e mais: suportaram o silêncio da PPG, de seu Pró-reitor e de seu Diretor de Pesquisa como cordeiros. Pois bem: esses cordeiros estão sendo imolados. Depois de terem trabalhado quietos, uma comissão da CAPES vem à UEM/PPG, na surdina da semana – aqui, também, é bom que se diga, que a coordenação do PCM não foi avisada do dia em que esta viria à UEM, de sua composição. Nesse dia, as dez e meia horas da sexta-feira, dia 06/05/2011, saindo de uma banca de apresentação de projetos do Colóquio do PCM, o coordenador do PCM, professor Valdeni Soliani Franco, é chamado pela Pró-reitoria para ter conhecimento de que o relato sobre o credenciamento dos professores ficaria pronto naquele dia.
Foi o último que soube da vinda dos relatores na hierarquia administrativa da UEM. Nós, professores “comandantes” tivemos conhecimento do relatório da comissão enviada pela Capes na terça-feira a tarde quando íamos dar aulas. Na sala de aula, da terça-feira, as orientandas das professoras “comandadas” já conheciam o conteúdo do relatório sem antes terem ido conversar com o coordenador do PCM, professor Valdeni Soliani Franco. O Comandante Valdeni seria um fantoche? Não! Digo. Foi um professor decente; atendeu aos pedidos da administração da Universidade e, mesmo assim, ficou como um enfeite na administração do PCM. Democracia? Conselho coletivo? O que é isso?
A administração da PPG e da reitoria, e do Centro de Ciências Exatas, desde 2010, quando eu, como coordenadora do PCM enviei documentos do PCM para análise e parecer dos problemas desse pós, fez o que não se comete: guardou os documentos.
A omissão do Diretor de Pesquisa, PPG, da UEM foi escandalosa do meu ponto de vista. A omissão começou com o ex – pró-reitor. Recebeu os documentos e o pôs na gaveta porque eu não havia enviado por protocolo. Ponto de exclamação aqui. ! O atual pró-reitor chamou, informalmente, a aluna Marlova Caldatto, de doutorado do PCM, para perguntar, em sua sala, a sós, como estava o programa. Ora, que ética temos aqui. Por que o professor Valdeni Soliani Franco foi deixado às moscas pela administração? “Comandante” Valdeni, responda-me, por favor!
O primeiro relatório da CAPES, enviado em março de 2011, com quatro meses de atraso, é outro tema digno de filme de terror na época da ditadura militar no Brasil. Os professores enviados, professores Angotti e Mattedi, estabeleceram uma visita e depoimentos dos professores durante a crise do PCM, anteriormente à sua vinda à UEM. Quando cheguei à PPG para dar meu depoimento, na hora marcada, em 28 de outubro de 2010, esperei cerca de quarenta minutos e saíram da sala do pró-reitor, o diretor do centro em que o pós está lotado, o diretor de pesquisa e o pró-reitor. O Diretor de centro perguntou-me: “está bem, professora Marta?”. Eu disse não. A resposta: “mas se Deus quiser, tudo dará certo”. Esqueci-me de perguntar: “Que Deus e a quem daria certo”. Conversa administrativa com Deus na hierarquia.
Na sala de depoimento da PPG fui submetida a muitas perguntas e levei cinco quilos de documentos. Uma pergunta do Professor Angotti deu-me a certeza de que ele tinha informações anteriores a meu depoimento sobre mim. Perguntou-me o professor: “a senhora trabalhou 15 anos na Pós-Graduação da Ecologia, não? Por que saiu de lá?”
DOIS ERROS DO professor ou de quem lhe deu a “informação”. EU NÃO TRABALHEI 15 ANOS NA ECOLOGIA. Trabalhei doze. EU NÃO SAI DA PÓS EM ECOLOGIA. Aí, o professor Angotti se traiu. Ele, realmente, tinha informações sobre a minha vida profissional. Erradas, é claro. Quem as deu? Perguntei isso a ele por email. Não respondeu. Perguntei ao coordenador da área da Capes, professor Nardi. Ele não respondeu. Perguntei ao Diretor de Pesquisa da UEM. Por fim, depois de perguntar muito, por email e receber a resposta: “se eu fosse a senhora parava de enviar esses emails”, soube, pelo diretor de pesquisa, por email, documento portanto, que a comissão tinha vindo à UEM com todas as informações … da UEM (conforme email documental de 2010).
O relatório chegou em março de 2011. Havia sido prometido pela comissão em trinta dias. Como não vinha o relatório foi solicitado pelo pró-reitor atual. Chegou um relatório “imparcial”. Vejamos a imparcialidade:
- o Professor Angotti é colega próximo do professor desligado do PCM, em pauta na crise do PCM. Colegas de área, inclusive. O professor Angotti trocou emails com o professor desligado do programa sobre um projeto da Capes que seria aprovado para o PCM em 2008/2009.
- o professor Angotti e o professor Mattedi – representantes da Capes – escrevem que não analisaram os documentos, por mim fornecidos, que orientavam – cronologicamente e com dados – os problemas do PCM.
Fizeram um relatório com base subjetiva, bem “adequado” à realidade de quem trabalha com PESQUISA EM ENSINO DE CIÊNCIAS. EMPIRICAMENTE, anotaram suas percepções. Que HUME os tenha em boa conta. E mesmo sabendo dos limites do empirismo, fizeram o relatório.
Frases colhidas ou pérolas coletadas do relatório:
- “a coordenadora estava com os olhos vermelhos”. O que isso quer dizer? Eu estava chorando? Não tinha dormido a noite anterior? Estava com problemas clínicos nos olhos? TODO PESQUISADOR precisa fazer inferências com bases mais sólidas. Não fizeram.
- “fomos bem recebidos pela administração da UEM, [...] hotéis bons, almoços … inclusive o reitor nos levou de carro [...]. O que falar quer dizer? Os administradores da UEM estavam sendo respeitosos ou submissos à comissão? Vi ambigüidade nessas frases. E quanta cientificidade!
Nos depoimentos não tivemos ATAS, nem gravações, nada dentro de trâmites legalizados. A peça foi montada com base nas sensações, nas percepções, enfim, nos sentidos dos professores da comissão. Nada que o filósofo LOCKE pudesse por defeito. E na era de Einstein. E… na área de CIÊNCIAS! E do ponto de vista jurídico SEM VALOR ALGUM.
Há mais pérolas para mostrar. Termino, ainda, a análise do objetivo relatório.
Agora, em 11 de maio de 2011, depois de um ano e meio, vem mais uma comissão, de colegas do professor desligado do PCM, recredencia-o, PASSANDO POR CIMA, MAIS UMA VEZ DA AUTONOMIA DO PCM, fantochizando o coordenador professor Valdeni Soliani Franco. Além disso, descredencia professores recém chegados no PCM, quatro deles dando disciplinas nas lacunas abandonadas pelas professoras em greve, as “comandadas”. Quanta ética! Professores, em sala de aula, colaborando com o PCM e os alunos para dar disciplinas abandonadas pelas grevistas comandadas, são chamados pelo diretor de pesquisa da PPG/UEM para assinarem um documento dizendo que saiam do pós por vontade própria. Quanto zelo pelos alunos e quanto RESPEITO pelos professores comandantes!
OUSO DIZER: O PCM FOI E ESTÁ SENDO COMANDADO (para usar a metáfora das SETE professoras em lock out) PELA PPG E, QUIÇA, PELA DIRETORIA DO CCE. Nada está sendo permitido àqueles que trabalharam – DENTRO DA LEI E REGRAS INSTITUCIONAIS – no programa de pós-graduação.
E os alunos do PCM?
Estão, disseram alguns, decepcionados com a Universidade Estadual de Maringá. Querem parar o curso, não pela orientação dos professores “comandados”, mas pelo descaso do reitor e dos administradores da PPG em relação ao Curso. Se ficarem aqui, na UEM, nessa lenga-lenga, nesse silêncio, nessa instabilidade administrativa e emocional, não conseguirão, dizem, fazer um bom trabalho de dissertação e tese. Eu não tenho mais ilusões. Não me vejo trabalhando nessas circunstâncias e nem posso jogar-me numa luta em que os outros jogam num campo obscuro. Creio que os alunos devem mesmo procurar suas saídas. Para outras instituições? Não sei.
Sei que, como professora doutora, com mais de dez livros publicados, mais de 30 artigos, mais de 30 orientandos em todos os níveis, dando aulas e pesquisando:
- Não ACATO tanto desrespeito, tanta incerteza e fragilidade na política pública da UEM.
- Não aceito negociar princípios.
- Não aceito o adjetivo de “justiceira” a mim imputado pela ex-vice-diretora do CCE, em reunião de Conselho Interdepartamental, tentando me desqualificar diante dos colegas professores e usando seu poder de vice-diretora.
- Não aceito o substantivo comandante dado pelas sete professoras que fazem lock out , das sete “comandadas” que abandonaram o programa sem avisar o coordenador, que fizeram a política dos coronéis, só se remeteram à PPG e à reitoria passando por cima dos órgãos decisivos do PCM e da UEM.
Por que não foram ao Conselho de Ensino e Extensão? Ou ao Conselho Universitário? Não! Foram procurar o chefe maior da Universidade. Pergunto novamente: democracia? As sete professoras não precisavam ir ao órgão colegiado da pós-graduação, se a desconfiança era tão grande, mas poderiam e podem ir ao Conselho Universitário nos denunciar à voz coletiva maior da Universidade. Não temos nada a temer.
MINHA PROPOSTA FINAL:
TRANSPARÊNCIA! DEMOCRACIA! QUE O CONSELHO UNIVERSITÁRIO – que tem força política pública maior do que o reitor – faça a análise de todos os documentos, de todos os docentes do PCM – e que a política miúda da PPG e de seu Diretor de Pesquisa, seja também revista à luz dos conselheiros da Universidade Estadual de Maringá.
Maringá, 12 de maio de 2011
Professora doutora Luzia Marta Bellini
Quinta-feira, 12 de Maio de 2011 – 12:36 hs. Deixe um comentário.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Espetáculo Teatral "DESCALÇA?"

Espetáculo Teatral
Visando a difusão cultural da arte e a formação de platéia, o SESC Maringá em parceria com a Secretaria de Cultura de Maringá, traz à cidade o Espetáculo Teatral “Descalça?”; uma peça que será exibida pelo Grupo Beta de Teatro (ES) no projeto desenvolvido pela secretaria de cultura Convite ao Teatro. A realização dar-se-á na sexta-feira, dia 11 de fevereiro de 2011, no Teatro Barracão e será aberto ao público com idade mínima de 12 anos.
Espetáculo "Descalça?" (ES )
“Não se nasce mulher: torna-se”. A famosa frase de Simone de Beauvoir não resume este espetáculo, mas serve bem para apontar um de seus pontos cruciais. Sem dúvida, na construção da mulher, a relação mãe / filha é fundamental e é justamente o feminino – sua construção, seu lugar no mundo, sua condição – a partir dessa relação, o que o trabalho aborda. Nunca, num viés determinista em que a mulher mãe e a educação que dela provém fazem a mulher filha, mas na perspectiva de que a interação entre as duas é constitutiva de ambas. Para tanto, a psicanálise, a literatura e relatos pessoais foram tomados como referências. São histórias de 24 mulheres que serão interpretadas ou narradas por 02 atrizes.
Histórico do espetáculo
O espetáculo "Descalça?" É o primeiro trabalho do Grupo Beta de Teatro e é resultado de 2 anos de processo. O grupo partiu de uma idéia e iniciou pesquisa teórica e prática sobre o assunto, firmou parceria com o Grupo Z de teatro, cujos artistas participaram da montagem. Utilizaram-se do processo colaborativo de criação, por acreditarem na importância dos papéis de todos os artistas envolvidos no processo.
O espetáculo recebeu 02 prêmios para sua montagem: “Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2008” e o "Edital de Residência Artística da Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo 2009".
Através deste Edital de Residência Artística, o espetáculo pôde trabalhar com a diretora paulista Aline Ferraz, que junto com Fernando Marques dirigiu o espetáculo.
Além dos prêmios de montagem, após a estréia, o espetáculo foi contemplado por mais dois prêmios, ambos de circulação: Prêmio Funarte de teatro Myriam Muniz 2010 e Edital de Circulação da Secretaria estadual de cultura do Espírito Santo.
O Prêmio Funarte de teatro Myriam Muniz 2010 promoverá a circulação do espetáculo por cinco regiões, em 9 cidades, com o total de 15 apresentações e bate-papos.
Ficha técnica completa do espetáculo:
Direção: Aline Ferraz e Fernando Marques
Dramaturgia: Fernando Marques
Elenco: Telma Smith e Lorena Campoi
Produção: Telma Smith e Lorena Campoi
Preparação corporal: Francina Flores
Cenário, figurino e adereços: Francina Flores
Concepção de Luz: Carla van den Bergen
Montagem e Operação de Luz: Daniel Boone
Operação de Som: Carla van den Bergen
Designer gráfico: Fernando Marques
Gravação de Violino: Eliézer de Almeida
Fotos: Ivna Messina
DIA 11 de fevereiro
Às 21h
No Teatro Barracão
IDADE MÍNIMA 12 anos
Isento de Custo
Duração: 40 minutos
INFORMAÇÕES: 44 3262-3232
ELENICE BERNARDINO RAMOS DE LIMA
Técnico de Atividades - SESC Maringá
44 3262-3232 Ramal 2762
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