Ausências, presenças, tentativas, fracassos, dúvidas, erros, acertos, movimento, repouso, acelerado, retrógrado, composto, simples, uno, múltuplo, convexo, côncavo, estreito, largo, comprido, curto, longo, cheio, vazio, saudável, enfermo, átomo, molécula, diversão, cultura, trabalho, profissão, dinehiro, década, século, milênio, livro, arte, música, dança, fotografia, ilustração, cartoon, drogas, sexo, sexualidades, algodão, seda, reta, curva, retorno, um espaço pra tudo!
sábado, 11 de julho de 2009
Silêncio na população maringaense
Este é mais um caso silenciado pelos maringaenses que enchem os bolsos com dinheiro dos universitários! Silêncio ao redor da Universidade Estadual de MA-ringá, silêncio na Universidade, silêncio... que tal uma passeata silenciosa, DCE (Diretório Central dos Estudantes)??? Andar em silêncio com faixas na mão também é proibido???
Leia o post de Ramelas que encontrei no blog de Luiz Modesto:
Abuso Militar na Zona 07
Na noite de ontem, 09/07/2009, três estudantes foram presos pela polícia militar por volta das 20h dentro de uma residência localizada na Av. Mario Clapier Urbinati.
Em 2008 uma lei, anticonstitucional, foi aprovada na câmara municipal de Maringá proibindo a venda e consumo de bebidas alcoólicas durante o período do vestibular (da Universidade Estadual Maringá) que será realizado entre os dias 12 e 14/07/2009. A proibição passa a valer a partir da 20h de hoje, 10/07/2009. Lei absurda que nega a constituição federal por proibir o consumo de bebidas alcoólicas a maiores de 18 anos, por proibir a venda, e por ser válida apenas em uma pequena área da cidade.
A aprovação da Lei foi acatada de forma submissa pela reitoria da universidade assim como pela gestão do DCE (que me lembro somente soltou uma nota de repúdio à lei, porém nada fez de concreto além desta).
Os vestibulares geravam festa por toda a imediação da UEM, a partir da Lei nada mais ocorreu. Quem estava na zona 07 durante os vestibulares anteriores (com o vigor da lei seca) presenciou algo semelhante a um estado de sítio, com policiais armados e de cassetetes em punho andando pelas ruas em bando, olhando, ou melhor, encarando qualquer um que na cabeça desses guardiões da lei pudessem ser um estudante.
Ontem, em comemoração ao retorno de um amigo que estava num intercambio em Portugal, um pequeno grupo fazia festa dentro de uma residência. A festa não impedia a rua e segundo alguns transeuntes, que nem mesmo participavam da festa, disseram que o som nem tão alto estava.
Um morador de um edifício em frente, pelo informado, ligado a organização de bairro da zona 07, desceu pedindo para abaixarem o som. Pedido correspondido, porém algum tempo depois voltou ao então volume que segundo o vizinho incomodava.
O mesmo vizinho voltou a descer pedindo a diminuição do som e logo compareceu ao local a máquina movida a liberdade humana, branca e amarela com a referência de sua mercadoria no porta-mala o “POVO”. Os polícias pediam um representante da festa para ser levado até a delegacia para registro da ocorrência. Estudantes se negaram.
Polícia: “Ou vai por bem ou vai por mal!”.
Todos os estudantes entraram portão adentro da residência se negando a entregar um representante.
Polícia: “Ou vai por bem ou vai por mal!”.
Os estudantes se negando a entregar um representante.
A polícia invade a residência, sem mandado judicial, levando três estudantes imobilizados com singelos mata-leões. Levaram. Sem a presença da polícia ambiental para verificar o “imenso” distúrbio. Levaram presos três estudantes da Universidade Estadual de Maringá, cujo órgão representante legal hoje é o Diretório Central dos Estudantes (Bonde do Amor). Presos, sendo um algemado, dentro da residência sem mandado, provável alegação de flagrante de som alto por volta das 19:30 - 20h sem a presença da polícia ambiental.
A reitoria vai falar algo?
O DCE vai falar algo?
Os estudantes vão se mobilizar de alguma forma?
E tudo ocorre como se fosse algo natural. Prefeitura, associada a interesses imobiliários, unida a uma organização de bairro, com a condescendência da reitoria e do DCE proíbem o consumo de bebidas alcoólicas em determinado espaço da cidade. Processo que se deu sem nenhuma forma de diálogo com os festeiros, de cima para baixo, do porrete pra cabeça. Ao invés de maneira "simples" e "racional", organizarem um espaço para festa, sendo dentro do campus ou na vila olímpica, não. Resolvem da boa e velha maneira, como tudo é resolvido dentro desse ranchão Maringá.
Mais:
Lei Seca Permanente ao redor das universidades
Lei Seca durante o período dos vestibulares
Artigo no informativo da UEM sobre os abusos da Lei Seca - Amália Donegá e Giuliano Pimentel
Durante esse semana, não me lembro o dia, dois policias militares, acompanhado de pessoas possivelmente da mída local, faziam panfletagem nas ruas e bares avisando dobre a Lei Seca, depois scaneio e coloco o panfleto por aqui.
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