sábado, 10 de abril de 2010

Pra que isso não aconteça com seus amigos!



A possibilidade de que você, sua mãe, seu pai, filh@, net@, amig@ sofram violências físicas ou verbais diárias devido à orientação sexual ou de gênero não deveriam existir. Mas, como elas ainda existem e persistem, talvez por conta dos discursos religiosos, talvez por conta dos péssimos pais que temos que não nos educam ou por não saberem ou por não refletirem nos efeitos causados pela má formação do indivíduo, talvez por sermos egoístas e passarmos muito tempo aprendendo pela dor, enfim... histórias como esta que você acabou de assistir acontecem todos os dias, mas não são divulgadas, às vezes porque a família não quer divulgar as razões do suicídio, às vezes porque ninguém quer ouvir isso.
Enfim, ACREDITO que importunar, humilhar e agredir verbal ou fisicamente o outro pode tornar a existência deste ser um pouco mais difícil, caso isto ocorra diariamente, penso que a existência deste ser se torna muito mais difícil, visto que não sobre nem auto-estima pra (sobre) viver. Sabendo que podemos ser responsáveis por tornar o dia de algumas pessoas algo insuportável, por que não paramos de fazer isso?!?!?! Por sermos egoístas?!?!?! Egocêntricos?!?!?! Normativos?!?!?!

O caso em questão me lembrou Émile Durkheim, filósofo e sociólogo, que estudou a causa do suicídio: as interações dos sujeitos com a sociedade. Como num dá pra viver sem interagir com outros seres humanos... (quem acha que dá pra viver sem interagir com outros, assista ao filme: "O mistério de Kaspar Hauser"!). A ideia, basicamente, em Durkheim, é que as razões do suicídio estão na própria sociedade, se trata de um fenômeno social. Pra saber mais sobre o suicídio de Durkheim, clique aqui e leia em pdf a obra O Suicídio.

Um comentário:

Cris Medeiros disse...

Que coisa triste! Mas sei o quanto os homossexuais sofrem no colégio, acompanhei a história de um, de quem fui amiga... Nossa! Como adolescentes podem ser cruéis!

Beijocas